quinta-feira, 6 de junho de 2013

Dia 2 (Cosa nostra)

Com as obras na cidade a rolar em velocidade de cruzeiro, o procrastinador pergunta-se onde mais no Mundo é que uma empresa que faz a "obra do mandato" é detida em parte por um presidente da junta que foi imposto pelo presidente da Distrital na altura do convite ao então Governador Civil Manuel Moreira. Terá dito Marco António Costa: "És candidato se o Neves for candidato a Alpendorada". 
7 anos depois faz a obra (claro, por concurso, mas como são manipuláveis os concursos...) e faz como quer, fechando ruas e pondo máquinas no meio dos carros à moda do Vietname.
Por outro lado, nessa mesma terra (sim, no Marco), o procrastinador espanta-se porque na terra do granito se quer tapar num edifício cuja pedra foi cedida por um ex presidente da junta, não o actual que esse não dá nada a ninguém que não seja da "famiglia", sim em siciliano...
Ora, a obra de reabilitação desse edifício foi atribuída (também por concurso...) a uma empresa cujos donos por acaso são apoiantes quer do presidente da junta quer do presidente da câmara, num processo altamente ilegal/ duvidoso.
E mantém-se o "capotto" (curiosamente também italiano...).


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